sexta-feira, 21 de novembro de 2008

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Life Science Pharmaceuticals assina acordo de licenciamento com Laboratórios Abbott

A companhia biofarmacêutica Life Science Pharmaceuticals assinou um acordo de licenciamento com os Laboratórios Abbott que visa o desenvolvimento do anticorpo 806 para o tratamento de doenças cancerígenas.
Sob os termos do acordo, os Laboratórios Abbott adquirem os direitos exclusivos do anticorpo que visa o bloqueio do receptor do factor de crescimento epidérmico (EGFr, na sigla em inglês), indicou o “Pharmaceutical Business Review Online”.«Estamos orgulhosos por ter estabelecido estar parceria de desenvolvimento com os Laboratórios Abbott. Estamos bastante impressionados com as aptidões tecnológicas da companhia e com o seu compromisso em desenvolver anticorpos», afirmou o CEO da Life Science Pharmaceuticals, James Fiore.Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mylan substitui Merck Genéricos no mercado português

A fabricante de medicamentos genéricos Mylan anunciou ter investido um milhão de euros numa campanha publicitária que arrancou ontem em Portugal para anunciar a entrada da marca no país.
No ano passado, a Mylan adquiriu, a nível mundial, a unidade de genéricos da Merck, que opera no mercado nacional desde 1997, por 4,9 mil milhões de euros, noticia o jornal “Oje”.No primeiro semestre, a Merck registava uma quota de mercado de 10,43% em Portugal, tendo alcançado, no final de 2007, um volume de negócios de 47 milhões de euros.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Campanha Nacional Comum Europeia de Informação sobre Tatuagens de henna negra


O Infarmed numa acção conjunta com outros Estados membros realizou recentemente, através do seu portal, meios de comunicação social, revistas, instituições de saúde e associações de industriais de cosméticos, uma campanha informativa alertando sobre os riscos graves para a saúde na aplicação de tatuagens de henna negra. Os corantes usados no fabrico da pasta de henna que é empregue na aplicação de tatuagem de henna negra, também denominada tatuagem temporária, podem estar na origem de efeitos indesejáveis graves sobre a pele. Muitas destas substâncias podem causar reacções alérgicas, reacções inflamatórias crónicas ou reacções alérgicas retardadas que se manifestam por comichão na pele, vermelhidão, manchas e bolhas que, com o passar do tempo, são tratáveis e desaparecerão, mas em alguns casos levarão a lesões permanentes na pele, tal como descoloração ou cicatrizes.A cor da pasta de henna natural varia entre a cor verde-acastanhado e castanho. Se a cor da pasta apresentada for negra, muito provavelmente foram adicionados corantes à pasta. Se não for possível obter informação suficiente sobre a origem da henna, a tatuagem deverá ser evitada.Se for constatado que a pasta, uma vez aplicada, pode ser removida após uma hora, é considerada definitivamente henna negra, uma vez que a henna para surtir um bom efeito de coloração vermelho-acastanhado escuro tem de permanecer em contacto com a pele o máximo tempo possível.

Contrafacção de medicamentos: Medidas de segurança são «muito apertadas» em Portugal


O sistema de controlo que visa acautelar a entrada de medicamentos contrafeitos no mercado português é «muito bom» e «provavelmente, o melhor da Europa», considera um dos directores de segurança da multinacional farmacêutica Pfizer, David Shore.
Em entrevista ao jornal “Público”, o antigo especialista da Scotland Yard explicou que apesar de não existirem dados concretos para o volume de medicamentos ilegais que invadem o país, as medidas de segurança em Portugal, nomeadamente ao nível das regras de embalagens, são «muito apertadas». Ainda assim, Shore alerta para o facto de Portugal não estar imune a falsos medicamentos e deixa o aviso: «Portugal ainda não encara [os medicamentos contrafeitos] como um grande problema».Neste contexto, o tráfego de armas ou droga continua a merecer maior atenção, como acontece em muitos países, apesar de os medicamentos contrafeitos constituírem um problema maior. Quando alguém toma uma droga, referiu, sabe quais serão os efeitos e tem a noção de que pode haver consequências negativas.Por seu turno, no que concerne aos medicamentos, os doentes pensam estar a adquirir produtos legítimos, de que frequentemente precisam para sobreviver — quando, na verdade, estão a comprar um produto com as doses erradas de substância activa ou que, simplesmente, não produz qualquer efeito.Mas, como em qualquer actividade de contrabando, não existem números exactos. Mas, segundo assegura Shore, existem «milhares de pessoas a morrer» na Europa devido ao consumo de medicamentos contrafeitos. E o problema é que quando alguém doente morre, raramente o médico pensa que a causa pode ser um medicamento falsificado.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

FARMACÊUTICAS NACIONAIS APOSTAM NA INTERNACIONALIZAÇÃO


A crise e a redução dos preços são as principais razões FARMACÊUTICAS NACIONAIS APOSTAM NA INTERNACIONALIZAÇÃO Devido à crise económica e a redução forçada dos preços, as empresas farmacêuticas nacionais estão a apostar na forte internacionalização e na criação de novos mercados para exportação. Segundo o noticiado no “Diário Económico”, as farmacêuticas nacionais exportam todos os anos perto de 400 milhões de euros de medicamentos produzidos em Portugal. Tecnimede, Bial, Bluepharma e Azevedos são algumas das empresas que já conseguiram ganhar terreno fora de Portugal. O gupo Azevedos está a apostar no Brasil para a expansão internacional e a Bluepharma vai exportar medicamentos para o Iraque. Neste momento, a Bial já tem 4 empresas do grupo em África e na América e a Tecnimede já exporta medicamentos para a Austrália, Azerbeijão e Vietname.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Saúde: Gastos em I&D ultrapassaram os 160 mil milhões de dólares


Em 2005, a despesa total em I&D na área da Saúde atingiu os 160.3 mil milhões de dólares, o valor mais elevado dispendido nesta área, divulgou um relatório do Global Forum for Health Research.
Apesar deste elevado nível de investimento, os esforços de investigação não têm vindo a atenuar os significativos problemas ao nível da Saúde que afectam os países em vias de desenvolvimento, noticia o “Pharmiweb”.O relatório – a única publicação que contabiliza a despesa total dispendida em I&D na área da Saúde, revelou que os países do G7 foram responsáveis por 88% do total de investigação pública em saúde empreendida por países desenvolvidos, em 2005. Além disso, 97% dos gastos em saúde continuam a ser conduzidos por países desenvolvidos e os restantes 3% por países em vias de desenvolvimento.A maior parte dos capitais gastos por países desenvolvidos foram investidos em novos produtos, processos e serviços solicitados para os seus próprios sistemas de saúde.É, também de salientar que, a Suécia e a Finlândia excederam os objectivos definidos pela União Europeia no que respeita ao nível de gastos em investigação, 3% do PIB. No extremo oposto, Portugal e a Grécia continuam por atingir o 1% estabelecido para os países da União Africana.«Milhões de pessoas continuam a sofrer e a morrer todos os anos devido a doenças que afectam desproporcionalmente as populações mais carenciadas. Por exemplo, em todo o mundo, cerca de 10 milhões de crianças com menos de cinco anos morrem todos os anos e 97% da mortalidade infantil ocorre nos países em vias de desenvolvimento», alertou o director executivo do Global Forum, Stephen Matlin.Nos próximos 25 anos, a situação nos países em vias de desenvolvimento irá tornar-se ainda mais complexa, à medida que os problemas de saúde associados aos países desenvolvidos afectam cada vez mais pessoas.Em suma, o relatório sugere que o actual estado da saúde adulta a nível mundial se caracteriza por três tendências principais: a desaceleração e o aumento da desigualdade na saúde, o aumento da complexidade da doença e a globalização dos riscos de saúde na população adulta.«Condições crónicas como doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e diabetes são, actualmente, responsáveis por 60% das mortes a nível mundial, sendo que 80% destas mortes ocorre nos países em vias de desenvolvimento», alertou o chefe do Foundation Council of the Global Forum for Health Research, Gill Samuels