Trinta dos 3.500 genéricos comercializados em Portugal faltaram no mercado desde a última baixa de preços daqueles medicamentos, concretizada em Outubro, comunicou ontem o INFARMED.
As três dezenas de genéricos que entraram em ruptura respeitam a 18 substâncias activas e, à excepção de quatro delas, todas têm, no mínimo, duas alternativas no mercado de genéricos, acrescenta, em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, citada pelo “Diário Digital”.
Exceptuando quatro casos, que só têm uma alternativa cada, os restantes têm entre duas a 32 alternativas no mercado.
O Governo decretou a descida de 30% no preço dos genéricos, justificando que o preço praticado em Portugal representava uma «situação única na Europa», em que a quota de mercado em valor era «claramente superior» à quantidade de medicamentos vendidos.
E, ao contrário do que aconteceu em reduções anteriores, o Ministério da Saúde impossibilitou a vigência de um período transitório, não concedendo um prazo para o escoamento dos medicamentos com preço antigo.
«Isto obrigou a muitas devoluções e fez com que a cadeia ficasse com lacunas de medicamentos», explicou João Mendonça, da direcção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos.
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