quinta-feira, 2 de novembro de 2006

O futuro das formas orais


A maioria das formas farmacêuticas hoje disponíveis no mercado destinam-se à administração oral.
Com efeito, a facilidade das tomas, a menor dependência de terceiros para a manutenção da terapêutica e os menores custos tecnológicos que estas apresentam, justificam a opção crescente tanto dos utentes como da Indústria Farmacêutica. No entanto, parece não haver dúvidas que a administração das formas orais ditas convencionais (comprimidos, cápsulas), poderá levar a uma libertação inespecífica, que depende de inúmeros factores fisiológicos. A opção torna-se clara no sentido de conjugar estas formas orais com o perfil farmacocinético adequado a cada caso específico. Basicamente pretende-se modificar ou melhorar as características de libertação por aumento de acção do fármaco e redução da frequência da administração. Numa visão mais vasta, pode dizer-se que as formulações destinadas à obtenção de formas de libertação controlada, alteram a configuração dos perfis de libertação, eliminando os consecutivos “picos” e “vales” séricos, contribuindo assim para a manutenção da taxa sanguínea entre a concentração mínima eficaz e a concentração mínima tóxica.
O design de sistemas de libertação controlada, obedece normalmente aos seguintes critérios: redução da solubilidade do fármaco na forma de dosagem, redução da velocidade de libertação do fármaco ou mesmo ambos os métodos.

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